Quarta, 30 de Abril de 2025
14°C 23°C
São Paulo, SP
Publicidade

CPMI do 8 de Janeiro ouve fotógrafo da Reuters; acompanhe

YouTube  A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve nesta terça o fotógrafo da agência Reuters Adriano Machado, a...

Por: J6 Live Fonte: Agência Câmara de Notícias
15/08/2023 às 12h46
CPMI do 8 de Janeiro ouve fotógrafo da Reuters; acompanhe
Foto: YouTube
YouTube

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve nesta terça o fotógrafo da agência Reuters Adriano Machado, acusado de conivência com os vândalos que atacaram as sedes dos três Poderes ao registrar a invasão.

O fotógrafo vai depor a pedido dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Delegado Ramagem (PL-RJ), Marco Feliciano (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), e dos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES).

Eduardo Bolsonaro diz que, em imagens captadas pelo sistema de câmeras do Palácio do Planalto, o profissional aparece atrás de um grupo de pessoas que arromba uma porta de vidro na antessala do gabinete da Presidência da República.

"Pelas imagens pode-se perceber que um homem só teria dado o chute depois de ter sido informado pelo fotógrafo de que a violação seria gravada. Após o ato de vandalismo, os dois revisam a imagem e celebram com um gesto de cumprimento", denuncia.

"A atitude do fotógrafo é no mínimo peculiar", acrescenta Nikolas Ferreira.

Segundo o senador Girão, as imagens demonstram "familiaridade [do fotógrafo] com aqueles que se encontravam no ambiente, além de estar protegido por aqueles que o acompanhavam, como se tudo estivesse combinado".

A reunião da CPMI ocorre no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Quem a CMPI já ouviu
Em junho, a comissão ouviu o ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar (DOP) do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime. Ele afirmou que Abin havia alertado aos órgãos de inteligência sobre o risco de ataques, mas o núcleo de inteligência do DOP não teve acesso a esses alertas.

A CPMI também já ouviu o empresário George Washington Sousa – que está preso acusado de ter colocado uma bomba em um caminhão próximo ao Aeroporto JK, em Brasília, em 24 de dezembro do ano passado –; o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro; e os peritos da Polícia Civil do DF Renato Carrijo e Valdir Pires Filho, que fizeram exames nas proximidades do aeroporto e no caminhão.

A comissão ouviu ainda o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques sobre blitze feitas em rodovias federais no dia do segundo turno das eleições, principalmente na região Nordeste, onde está a maior parte dos eleitores de Lula.

Vasques negou que a instituição tenha atuado politicamente para favorecer o então candidato Jair Bolsonaro.

O coronel Jean Lawand Júnior também depôs na CPMI. Ele teve que explicar mensagens trocadas com o tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O militar negou que as mensagens quisessem incitar um golpe de estado e afirmou que elas tinham apenas o objetivo de pedir que Bolsonaro tentasse apaziguar os ânimos de quem estava descontente com o resultado das eleições.

Na sequência, a comissão convocou Mauro Cid, mas ele acatou orientação de sua defesa e não respondeu às perguntas dos parlamentares. O militar está preso desde maio, acusado de fraudar cartões de vacinação.

O ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo da Cunha também esteve na CPMI e disse aos parlamentares que foram enviados 33 alertas de inteligência sobre o monitoramento dos manifestantes contrários ao novo governo.

O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres também já foi ouvido pelo colegiado. Ele teve que explicar a chamada ‘minuta do golpe’, documento encontrado pela Polícia Federal na casa dele. Torres disse aos parlamentares que o texto é uma aberração jurídica e que não sabe quem entregou ou produziu o documento.

O depoimento do ex-ministro não convenceu a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Segundo ela, o documento não estava “jogado” na casa para ser descartado, e sim muito bem guardado.

Relembre
Uma semana após a posse do presidente Lula, um grupo de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes. Centenas de pessoas foram presas.

No mesmo dia, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), repudiou o vandalismo. No dia seguinte, os presidentes dos três Poderes divulgaram uma nota em defesa da democracia brasileira e o Plenário da Câmara aprovou a intervenção federal no DF.

No fim de abril, o Congresso criou a CPMI para investigar os atos de ação e omissão ocorridos no dia 8 de janeiro.

O colegiado, que é presidido pelo deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), é composto por 16 senadores e 16 deputados e tem como relatora a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
São Paulo, SP
15°
Parcialmente nublado
Mín. 14° Máx. 23°
15° Sensação
3.6 km/h Vento
92% Umidade
0% (0mm) Chance chuva
06h26 Nascer do sol
06h26 Pôr do sol
Quinta
22° 14°
Sexta
23° 15°
Sábado
26° 15°
Domingo
24° 17°
Segunda
25° 17°
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Economia
Dólar
R$ 5,62 -0,22%
Euro
R$ 6,40 -0,20%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 564,669,41 +0,24%
Ibovespa
135,092,98 pts 0.06%
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Anúncio
Enquete
...
...
Publicidade
Anúncio
Lenium - Criar site de notícias