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Paim registra Dia da Imprensa e cobra apurar agressão a jornalista no Itamaraty

O senador Paulo Paim (PT-RS)registrou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (31), o Dia Nacional da Imprensa, celebrado no dia 1 de jun...

31/05/2023 às 17h00 Atualizada em 31/05/2023 às 17h33
Por: J6 Live Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Paulo Paim (PT-RS)registrou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (31), o Dia Nacional da Imprensa, celebrado no dia 1 de junho. A data foi instituída pela Lei 9.831 de 1999 para resgatar a data da primeira publicação do JornalCorreio Braziliense, de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, em 1808, em contraponto à imprensa oficial do Brasil.

—É um dia para reflexão.Imprensa e liberdade de expressão são fundamentais para a democracia. Não há meio termo. Você não pode ser cúmplice de combater e reprimir a liberdade de imprensa — declarou.

O senador manifestou preocupação com a violência contra os profissionais de imprensa e as suas organizações sindicais. Ele mencionou dados do Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), pelos quais em 2022 foram registrados, 376 casos de agressões a jornalistas e veículos de comunicação no Brasil. Paim destacou uma variedade de agressões sofridas pelos profissionais que vão desde agressões verbais até físicas.

— O Brasil está entre os dez países que mais agridem comunicadores no mundo, segundo a Unesco. Lembro o assassinato do jornalista britânico, Dom Phillips, no ano passado, em uma emboscada no Amazonas. Ele era um grande defensor do meio ambiente e dos povos indígenas — lamentou.

Paim lamentou também o fato de jornalistas terem sido agredidos na terça-feira (30), no Palácio do Itamaraty. Um deles foi a conhecida jornalista Delis Ortiz, repórter da TV Globo. O episódio ocorreu após a reunião entre presidentes de países sul-americanos, na sede do Ministério das Relações Exteriores.

— É fundamental que o caso seja apurado urgentemente, que responsáveis sejam identificados e que medidas sejam tomadas. Direitos humanos não têm fronteiras. Eles são a essência da vida humana. Qualquer ato de ataque aos direitos humanos, seja no Brasil, na Nicarágua, em Cuba, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, na Irlanda, na Suécia, onde for, terá sempre a nossa crítica forte, se isso acontecer. E aqui no Brasil também acontece. Por isso nós estamos relatando esse fato que aconteceu ontem — cobrou.

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