O senador Laércio Oliveira (PP-SE) defendeu mais uma vez, em pronunciamento no Plenário, nesta terça-feira (30), a exploração de petróleo e gás natural na Margem Equatorial, área que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. O senador ressaltou que é preciso evitar que, por causa da questão da transição energética, os recursos inexplorados se tornem inviáveis a longo prazo.
— O governo precisa assumir uma posição firme em defesa do aproveitamento da riqueza do povo brasileiro que está no subsolo. [...] A margem equatorial apresenta um importante potencial petrolífero e conta com uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros. Existe a possibilidade de gerar empregos, aumentar a arrecadação e participar de um desenvolvimento regional e nacional. E para atuar nesta região, nada melhor do que ter a Petrobras, empresa brasileira referência mundial em exploração em águas profundas e ultraprofundas —disse o senador.
O parlamentar ressaltou que análises realizadas na região apontaram que, pelas características do óleo e pela estimativa de volumes de barris existentes, a Margem Equatorial já desperta interesse tanto da indústria brasileira, quanto do mercado internacional de petróleo e gás.
Ele citou as descobertas já exploradas pela Guiana e o Suriname que estão atraindo investimentos com "quase uma centena de poços perfurados" e mais de 13 bilhões de barris de petróleo descobertos. O senador criticou o fato de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) barrar a licença para exploração.
— Enquanto o Ibama negou a emissão da licença ambiental para a perfuração de um poço na Bacia da Foz do Amazonas, a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas, a Guiana deverá experimentar os maiores índices de crescimento do PIB do planeta nos próximos anos — disse.
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