A Copel definiu nesta segunda-feira (2) novas ações de suporte, com aumento de carga de energia elétrica, para atender a demandas de ampliação de empresas do parque industrial de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba. As intervenções, paralelas a investimentos do Governo do Estado na região, foram alinhadas com a Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, Invest Paraná (agência de captação de investimento para o Estado), Prefeitura Municipal e empresas.
Os representantes das três empresas presentes à reunião (Font Life, Unilin e Inkor) apresentaram solicitações de aumento de carga de energia. A maior demanda é de 2,5 MW, para atender ao processo produtivo. A Font Life já conta com projeto encaminhado, com contrapartida majoritária de recursos pela Copel, conforme as regras previstas pela Aneel. A Unilin está em fase de aprovação e a Inkor deverá fazer o encaminhamento junto à Copel nos próximos dias. O compromisso da companhia é de atender as demandas apresentadas.
O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Marco Brasil, citou a Copel como empresa de referência e destacou o desenvolvimento observado em Piên. “Parabenizo o município por estar empreendendo desta forma. Estou muito feliz pelas empresas decidirem pelo Paraná. Na Copel, vocês estão em boas mãos”, disse.
“Piên vive um momento muito importante na geração de empregos e atração de empresas. A Copel é referência no fornecimento de energia e as empresas vêm apresentando projetos importantes de expansão. Essa reunião foi para tratar de perspectivas futuras de empresas que querem ampliar a infraestrutura e dependem de energia. Temos buscado ser este elo e precisamos da estrutura necessária”, afirmou o prefeito Maicon Tiguera.
Um dos pontos abordados na reunião foi a ocorrência de oscilações de energia na região tendo como causa o contato da vegetação com a rede elétrica. A diretora de Operações da Copel, Karine Torres, sugeriu uma ação integrada para reduzir o impacto de árvores na rede de energia, de forma a evitar prejuízos às empresas. “No nosso sistema consta que mais da metade das interrupções na região ocorrem por causa da vegetação. Precisaríamos de uma força-tarefa para reduzir esse problema”, afirmou.
Nas áreas rurais e em locais isolados, o controle do contato da vegetação com a rede elétrica é feito pela Copel através dos serviços de roçada. Esta atividade é realizada pela companhia ao longo da rede elétrica no Estado e é complementar ao manejo feito pelos proprietários das áreas rurais, onde ocorre a interferência de vegetação no funcionamento da rede elétrica.
O diretor Comercial da companhia, Julio Omori, ressaltou que a intervenção na região de Piên é relevante também como forma de cumprir o que prevê a Lei da Faixa Limpa (Lei Estadual 20.081/2019), que determina a manutenção de uma faixa de segurança mínima de 30 metros de largura ao longo das linhas de energia elétrica, sendo 15 metros de cada lado a partir do eixo central. Nessa área delimitada é proibido o plantio de árvores de grande porte, sejam nativas ou exóticas.
"Os proprietários das áreas são os responsáveis por manter o que exige a lei, fazendo a poda ou o corte da vegetação das áreas de faixa de segurança. Nos casos em que há riscos de segurança devido à proximidade com a rede elétrica, a Copel deve ser acionada para execução dos serviços de poda e supressão de vegetação", afirmou.
PRESENÇAS– Também participaram do encontro o diretor de Mercado da Invest Paraná, Luiz Henrique Fagundes, o consultor Jurídico da agência, Henoch Buscariol, consultor de desenvolvimento de Mercado, Juliano Rodrigues; gerentes da Copel; e representantes das empresas.