A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará (Semas) foi destaque no Seminário “Desafios e Perspectivas da Implementação e Monitoramento dos Acordos de Pesca no Baixo Amazonas e Tapajós, ocorrido nesta semana, em Santarém. O evento teve o intuito estratégico de avançar nos instrumentos de defesa das atividades no baixo Amazonas e Tapajós e apresentar a importância do programa Acordo de pesca, realizado através do Programa Regulariza Pará.
O evento contou com a participação da Coordenadoria de Educação Ambiental (CEAM), da Semas/Pa, com a palestra "A importância do Monitoramento da Pesca" e da Secretaria Adjunta de Gestão e Regularidade Ambiental (SAGRA), da Semas, enfatizando a importância da implementação dos Acordos de Pesca como política pública na gestão e ordenamento pesqueiro e da participação das comunidades na conservação dos recursos pesqueiros.
Durante o evento, o secretário-adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, ressaltou a importância da atuação do Estado na região.
“É importante, especificamente para a região do Tapajós e Santarém, no Baixo Amazonas, estimular a criação de um movimento de sociedade em prol da pesca sustentável e da política do acordo de pesca, que envolve desde o feirante, os donos de frigoríficos, a mídia local, os movimentos de pescador, as colônias, as instituições públicas, para que possa destacar a importância do pescador, inclusive no equilíbrio do clima”, afirmou Rodolpho.
Acordo de Pesca- os Acordos de Pesca são elementos-chave do Programa Regulariza Pará, essenciais para a gestão sustentável dos recursos pesqueiros ao estabelecer regras claras e equitativas para todos os usuários. Eles são projetados para garantir que a pesca seja realizada de forma sustentável, levando em consideração as necessidades das comunidades, a conservação dos ecossistemas aquáticos
“As comunidades pesqueiras detêm conhecimentos fundamentais sobre a pesca artesanal e mecanismos de conservação da biodiversidade nos seus territórios de vida. Portanto, uma diretriz que estamos construindo a partir da educação ambiental consiste em incorporar esses saberes no monitoramento em prol da efetividade da política. A coleta de informações feita por quem vive nas áreas do Acordo de Pesca garante maior frequência, cobertura e sensibilidade às mudanças locais, amplia o engajamento, fortalecendo as lideranças e a gestão participativa no território”, finaliza Andreia Monteiro, coordenadora de educação ambiental da Semas.
Texto de Vinicius Silva / Ascom Semas