A senadora Augusta Brito (PT-CE) celebrou em pronunciamento na terça-feira (25) a aprovação, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), do projeto do governo que abre crédito especial no valor de R$ 7,3 bilhões para o Ministério da Saúde auxiliar na implementação do piso salarial de várias categorias da enfermagem a partir de maio (PLN 5/2023). A senadora ressaltou que a verba vai garantir assistência financeira complementar aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, sem causar nenhum prejuízo aos empregadores. — Nós vamos ter as enfermeiras e enfermeiros que não vão poder ganhar menos de R$ 4.750, técnicos de enfermagem que passarão a ter um piso de R$ 3.325 e os auxiliares de enfermagem, parteiras, que passarão a ter um salário base de R$ 2.375. Enfermeiras, técnicos, auxiliares de enfermagem do Brasil somam mais de 1,8 milhão de profissionais, e a metade deles atua no Sistema Único de Saúde — detalhou Augusta Brito, que também compartilhou sua experiência como enfermeira, tendo trabalhado no Programa de Saúde da Família. Ela observou que o reconhecimento da categoria da enfermagem só ocorreu após a pandemia de covid-19. A senadora também ressaltou que 85% dos profissionais de enfermagem são mulheres e a aprovação do piso salarial faz justiça e dá reconhecimento a quem dedica sua vida ao cuidado dos outros. A parlamentar destacou que muitas cidades de interior não têm médicos, mas sempre contam com enfermeiras, auxiliares, técnicos e parteiras. — Esses profissionais, que são tantas vezes a porta de entrada do paciente no Sistema Único de Saúde, se transformam também na única alternativa de socorro — enfatizou a senadora.
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