O Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) , e em parceria com o Sebrae Minas, apoia a realização da 24ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, que inicia na próxima segunda-feira (5/5), em Belo Horizonte.
Durante o evento, que é uma das principais agendas do ano voltadas para valorizar o trabalho feito no Jequitinhonha, mais de cem artesãos de 27 municípios da região estarão expondo suas peças. O evento é promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Praça de Serviços do campus Pampulha, e a entrada é gratuita.
Ainda, cerca de 55 associações do Vale do Jequitinhonha estão representadas nesta edição da feira. Artesãos apresentarão peças como bonecas, crochês, cerâmicas, esculturas em madeira, produtos em fibras e até itens da agricultura familiar da região. A programação termina no sábado (10/05).
“O evento visa não apenas promover a arte do Vale, mas também gerar oportunidades de venda para os artesãos que, em muitos casos, têm no artesanato sua principal fonte de renda”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.
Comemoração de 25 anos e homenagens
A edição da feira deste ano celebra 25 anos do evento, que começou em 2000 e, ao longo dos anos, se tornou uma das maiores vitrines de arte popular do Brasil.
Além disso, a feira presta homenagens aos mestres de ofício e ex-coordenadoras que contribuíram para a sua realização e fortalecimento, como Geraldo da Viola, Gilson Alves Menezes e as ex-coordenadoras Márcia Fonseca Rocha, Terezinha Furiati e Cida Moura.
Homenagem a Dona Izabel
Em paralelo à feira, o evento também homenageia o centenário de Izabel Mendes da Cunha, a Dona Izabel, ceramista e mestra do Vale, conhecida mundialmente pela criação das moringas-bonecas. Uma exposição com cerca de 300 de suas obras está em exibição no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), no Rio de Janeiro.
A homenagem a Dona Izabel, uma das figuras mais importantes do artesanato mineiro, também inclui a concessão post mortem da Grande Medalha, grau máximo da Medalha JK, pela contribuição vital que ela deu à cultura e ao artesanato da região.