Durante o mês de março, o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) realizou um amplo trabalho de campo que alcançou 15 municípios, com visitas e ações diretas em 35 comunidades. Como resultado, foram identificadas mais de 1.500 pessoas, que agora estão inseridas em processos que podem resultar na titulação definitiva de seus territórios. Ao todo, mais de 8 mil hectares de terras foram estudados, abrangendo diferentes perfis de ocupação e uso da terra no Estado.

As atividades incluíram levantamentos topográficos, cadastros e reuniões com moradores de comunidades rurais, produtores e lideranças de povos e comunidades tradicionais. As ações se estenderam por diferentes realidades, como a Vila da Manga, no município de Floriano, onde vivem pequenos agricultores familiares; o território quilombola Tapuio, em Queimada Nova, que preserva modos de vida ancestrais; e propriedades de grandes produtores em regiões, como Santa Filomena e Corrente, que movimentam a economia do cerrado piauiense.

O diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, destacou que o Instituto tem atuado com foco na regularização fundiária de forma ampla e democrática: “A regularização fundiária é uma política pública que beneficia todos: pequenos produtores, comunidades tradicionais e grandes produtores rurais. O Interpi trabalha com equilíbrio e responsabilidade para garantir segurança jurídica, inclusão social e desenvolvimento sustentável em todas as regiões do Estado”, explicou o gestor.

As ações, em municípios como Regeneração, Rio Grande do Piauí e Floriano, refletem o compromisso do Governo do Estado em estruturar o campo com base na regularização fundiária, contribuindo para o acesso a políticas públicas, crédito rural, segurança patrimonial e valorização das diversas formas de ocupação do território.