A poesia ganha novas dimensões com a estreia do documentário “Traduzindo os sentidos: um poeta surdo e as multivozes da poesia”, no sábado, 12, às 19h, no Memorial dos Autonomistas, em Rio Branco.
Financiada pela Lei Paulo Gustavo, a produção, de autoria de Alessando Borges, teve apoio do governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour, e conta a trajetória de um poeta com deficiência auditiva que transforma palavras em gestos, emoções e imagens.
A produção mergulha na interseção entre literatura, acessibilidade e expressão sensorial, ilustrando como a poesia pode ser sentida, vista e interpretada além das barreiras sonoras.
Nesse formato, Borges mostra que sua poesia não se limita ao papel ou ao som da voz, mas encontra novas formas de existir por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com performances visuais e colaboração de artistas ouvintes e surdos. A obra também conta com depoimentos de escritores, policiais, cineastas, educadores, familiares, poetas e pesquisadores.
Para o poeta, a estreia marca um momento importante para a literatura e a arte inclusiva no Acre, ampliando o diálogo sobre a importância de produzir e viabilizar novas formas de expressão.
“Minha poesia não é sobre o silêncio, mas sobre os múltiplos sons que os sentidos podem captar. Minha proposta é incentivar o público a pensar na poesia não apenas como um produto textual ou sonoro, mas como uma experiência sensorial ampla, que pode ser acessível a todos”, explica.
Além de exibições em festivais e espaços culturais, a apresentação do documentário será acompanhada por debates e oficinas para ampliar a discussão sobre acessibilidade na literatura.
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