A Micareta de Feira, considerada o primeiro carnaval fora de época do país, passou a contar com ações do Programa Corra pro Abraço, vinculado à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades). A atuação acontecerá através da oferta de cuidados, atendimentos, intervenções em redução de danos e atenção a grupos vulneráveis. A ação foi aberta nesta quinta-feira (20), primeiro dia da festa.
As atividades, que seguem até o sábado (22), têm caráter multidisciplinar e transcorrem no Circuito Maneca Ferreira e ruas do entorno. Os serviços também são assegurados no posto fixo instalado no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, centro da cidade, numa parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), compondo o Comitê Integrado dos Direitos Humanos.
Durante o período festivo o Corra pro Abraço distribuirá insumos como água, preservativos, lubrificantes, kits de higiene e materiais informativos, além de orientações sobre autocuidado para a população em situação de rua e vulnerabilidade social. Também será assegurado atendimento para pessoas que estejam em contexto de uso de substâncias psicoativas.
O superintendente de Políticas sobre Drogas e Acolhimento a Grupos Vulneráveis, Gabriel Oliveira, destacou a importância da atuação do programa na festa. “A cidade demanda este tipo de atenção e política pública. Nossos profissionais estarão atuando de forma significativa no cuidado às pessoas em situação de vulnerabilidade. Teremos uma bela festa com proteção à vida, contando com profissionais diversos, a exemplo de assistentes sociais, redutores de danos e arte-educadores”, pontuou.
O Programa Corra pro Abraço, que já atua em Salvador, teve sua ampliação anunciada no último mês de março pelo governador Jerônimo Rodrigues e está chegando aos municípios de Feira de Santana e Vitória da Conquista de forma permanente. Com o investimento total de R$ 13 milhões nesta nova fase, ainda estão previstas a implantação do Observatório de Políticas sobre Drogas da Bahia e do Centro de Referência Maria Lúcia Pereira, além da execução do Núcleo de Inclusão Social (NIS), voltado para pessoas usuárias de drogas em tratamento.
Fonte: Ascom/Seades
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