Ao se consolidar como a quarta maior economia do Brasil , o Paraná fechou o ano de 2024 com aumento acumulado de 7,3% no consumo de energia elétrica. Os dados constam no desempenho do chamado “mercado fio” da Copel.
Os consumidores residenciais puxaram o aumento do consumo, com 11,2% (de 8.888 GWh para 9.887 GWh), seguidos pelos setores do comércio, com 9,1% (de 6.734 GW/h para 7.344 GW/h); produtores rurais, 8,1% (de 2.516 GW/h para 2.721 GW/h) e a indústria, com 4,1% (de 12.292 GW/h para 12.790 GW/h).
Ao longo do ano, o número de residências atendidas pela Copel aumentou 2,1%. O total de clientes atendidos pela Copel Distribuição cresceu 1,7%. “O aumento do consumo de energia é um termômetro do desenvolvimento. Isso é resultado do avanço das atividades econômicas em todos os setores do nosso Estado”, afirma o presidente da Companhia, Daniel Slaviero.
Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), ao longo de 2024 o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu, fechando o terceiro trimestre com elevação de 4,11%, acima da média nacional.
O consumo medido pelo “mercado fio” da Copel inclui tanto a energia fornecida no mercado cativo, formado por quase 5,2 milhões de unidades consumidoras, quanto consumidores livres - empresas com demanda a partir de 500 kW, que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no mercado livre.
INVESTIMENTOS- Para fazer frente ao crescimento do consumo, a Copel investe de forma intensiva na modernização e ampliação dos seus ativos.
Entre 2019 e 2025, a companhia totaliza R$ 15,7 bilhões em investimentos. A maior parte desse montante, aproximadamente 72%, é destinada à infraestrutura de distribuição de energia do Paraná, rede que atende diretamente o cliente.
“Somente em 2025, estamos aplicando R$ 2,5 bilhões em obras na rede de energia. São recursos pesados em expansão, manutenção e modernização para melhorar continuamente a eficiência operacional, a qualidade do fornecimento de energia e o atendimento aos nossos clientes”, afirma o diretor-geral da Copel Distribuição, Marco Villela.