Como parte da agenda em Brasília (DF), nesta quinta-feira (28), onde participa do Fórum Nacional dos Governadores, o governador maranhense Carlos Brandão acompanhou a oficialização do aditivo de R$ 3,6 bilhões para as obras da Ferrovia Transnordestina. Na condição de testemunha, Brandão e os demais governadores assinaram o documento que garante a execução dos serviços nos trechos de Missão Velha (CE) a Porto do Pecém (CE) e de Eliseu Martins (PI) a Trindade (PE).
Os recursos são oriundos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que é administrado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), sendo a principal fonte de financiamento da ferrovia. Com o aporte, o Governo Federal garante um grande avanço para a conclusão da obra e prevê a geração de mais 5 mil empregos diretos. O governador Carlos Brandão destacou a relevância da ação para a economia dos estados nordestinos.
“Essa é mais uma importante conquista para o Nordeste! Estive presente na assinatura do aditivo de R$ 3,6 bilhões via FDNE para a conclusão da Ferrovia Transnordestina, obra para alavancar o desenvolvimento de toda a região. A ferrovia vai passar por 53 municípios, viabilizando o escoamento de grãos, minérios e combustíveis e gerando impacto positivo à economia do país”, destacou o governador em suas redes sociais.
Durante a assinatura do aditivo, o presidente Lula afirmou que a obra mudará a vida de milhares de brasileiros da região.
“A Transnordestina vai mudar a vida de outros estados do Nordeste. É uma obra que é extremamente importante para o Brasil porque esse país precisa ter uma facilidade para o transporte das cargas que produzimos e a maior facilidade ou é a ferroviária ou a marítima, não existe outra possibilidade de ficarmos muito competitivos sem as ferrovias”, comentou.
O presidente revelou que acredita que após concluída a Ferrovia Transnordestina possa avançar ainda mais para a contribuição na economia dos estados do Nordeste.
“Eu ainda sonho que a Transnordestina pode ser uma ferrovia com duas funções: ela pode ser uma ferrovia de carga e de transporte de pessoas até porque a região nordestina é de uma riqueza muito grande na questão do turismo”, afirmou Lula.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, lembrou que o projeto foi retomado com novo entusiasmo em 2023 com a sinergia de vários órgãos federais, como a Sudene, Casa Civil, Ministério dos Transportes, Ministério da Fazenda, dentre vários outros, além do apoio dos governadores de vários estados.
“A viabilização deste termo de aditivo vai garantir o prosseguimento desta obra, que estava desmobilizada, e que de 2023 para cá já tem 3 mil trabalhadores e com esses atos agora poderá chegar em 8 mil trabalhadores contratados diretamente. Esse projeto se comunica diretamente com o planejamento participativo do PPA deste país, retomado pelo presidente Lula, com o Novo PAC, com o Plano de Desenvolvimento Regional do Nordeste e tem correlação direta com o Plano de Transformação Ecológica e a Nova Indústria Brasil”, destacou o ministro Waldez Goés.
Com o aditivo assinado nesta quinta-feira, o FNDE chega a um aporte de R$ 7,5 bilhões investidos na Transnordestina desde o início das obras. Segundo estimativa do Governo Federal, são necessários mais R$ 7 bilhões para a conclusão do projeto e os recursos serão viabilizados por meio de instituições financeiras e pela concessionária da Transnordestina.
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