O Governo do Maranhão, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), está impulsionando a diversificação energética e a sustentabilidade com investimentos significativos em pesquisas sobre energias renováveis. O apoio ao Instituto Nacional de Energias Oceânicas e Fluviais (INEOF), sediado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), está fortalecendo o desenvolvimento de tecnologias para explorar energias renováveis de origem marinha e fluvial, essenciais para modernizar a matriz energética e promover um desenvolvimento sustentável no estado. A contribuição estadual ao instituto, de R$ 3,5 milhões nos últimos anos, é um marco no desenvolvimento da matriz energética sustentável do estado e do país.
“Esse apoio não só impulsiona a exploração de energias renováveis, mas também sinaliza o compromisso do Maranhão com a inovação científica e tecnológica em áreas estratégicas, como o uso eficiente dos recursos naturais e a preservação ambiental. Através de um investimento robusto, a Fapema tem possibilitado que o INEOF expanda suas pesquisas, adquira equipamentos de última geração e fortaleça uma rede de colaboração científica que coloca o Maranhão no centro de pesquisas sobre energias de fontes oceânicas e fluviais, explorando o vasto potencial hidrográfico do estado”, pontua o presidente da Fundação, Nordman Wall.
O investimento no INCT faz parte de uma série de iniciativas da Fapema alinhadas ao Plano Maranhão 2050, que busca transformar o estado em um polo de desenvolvimento sustentável e inclusivo. “Ao investir em ciência e tecnologia, o Maranhão não só cria as bases para um futuro mais sustentável, mas também fortalece sua capacidade de atrair novas empresas e oportunidades para o setor de energias renováveis. Esse investimento demonstra o compromisso do governador Carlos Brandão em reduzir desigualdades regionais e melhorar a qualidade de vida da população com base em avanços científicos”, ressalta Wall.
O apoio da Fundação, de acordo com o coordenador do INEOF, professor doutor Osvaldo Saavedra, permitiu a compra de equipamentos avançados e melhorias estruturais que expandiram significativamente a capacidade de pesquisa e desenvolvimento do instituto. “Graças ao apoio da Fapema, conseguimos avançar em projetos que oferecem dados estratégicos e soluções viáveis para a formulação de políticas públicas no setor de energia renovável”, explica Saavedra. Ele também destaca que o INEOF, único INCT sediado no Maranhão, representa um importante ponto de conexão para a comunidade científica brasileira e para a geração de inovação tecnológica no estado.
O estudo e desenvolvimento de energias renováveis de fontes marinha e fluvial são vitais para a diversificação energética e têm um impacto direto no combate às mudanças climáticas. Essas pesquisas buscam soluções inovadoras para a geração de energia a partir do movimento das marés, ondas e rios, oferecendo uma alternativa limpa e sustentável ao uso de combustíveis fósseis. Essa abordagem não apenas minimiza os impactos ambientais da geração de energia, mas também oferece segurança energética ao estado, reduzindo a dependência de fontes externas e explorando o potencial energético do próprio território. Além disso, o desenvolvimento de infraestruturas de energia renovável em áreas ribeirinhas ou costeiras gera empregos, melhora a economia local e cria uma cadeia de valor sustentável, desde a pesquisa até a implementação.
Além dos ganhos locais, a pesquisa do INEOF contribui para o avanço científico e para o desenvolvimento de tecnologias aplicáveis em diversas regiões do Brasil, consolidando o Maranhão como referência no setor de energias limpas. A relevância desse tipo de estudo vai além da geração de energia, uma vez que impulsiona a ciência nacional e cria uma rede que conecta diferentes setores da sociedade, como a academia, a indústria e o setor público. Em um mundo que caminha cada vez mais para a adoção de fontes energéticas limpas, o INEOF possibilita que o Maranhão tenha um papel ativo no desenvolvimento e na aplicação dessas tecnologias.
Com uma base energética mais limpa e renovável, o Maranhão tem a oportunidade de ser um modelo para outros estados, ao adotar práticas de geração de energia que reduzem a emissão de gases de efeito estufa.
Mín. 16° Máx. 23°