O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) publicou, nesta segunda-feira (11), o desempenho da agricultura maranhense (2023), com um panorama da produção e comercialização agrícola estadual. O estudo revela um aumento de 4,9% na área total da Lavoura Temporária no estado e também identificou um crescimento de 3,8% na quantidade produzida, saltando de 9,457 milhões de toneladas, em 2022, para 9,818 milhões de toneladas no ano de 2023.
Em relação aos produtos de maior destaque no estado, o levantamento aponta que a soja ocupa a maior parte da lavoura temporária, com 59,5% da área plantada, seguida pelo milho, com 26,8%, e pelo arroz, com 4,5%. A mandioca e a cana-de-açúcar também figuram entre os principais cultivos, representando, respectivamente, 2,5% e 2,3% da área dedicada a essas culturas.
Em termos de valor gerado, a lavoura temporária maranhense alcançou cerca de R$ 11,474 bilhões em 2023. A produção graneleira exerce influência em outros setores econômicos, como o de transportes, que se beneficia com o escoamento da safra, além de contribuir positivamente para a balança comercial do estado.
Os principais produtores de grãos no Maranhão, com destaque para a sojicultura, foram os seguintes municípios: Tasso Fragoso, que registrou 637,9 mil toneladas; Balsas, com 602 mil toneladas; Açailândia, com 255,9 mil toneladas; Alto Parnaíba, com 175,2 mil toneladas; Riachão, com 158,7 mil toneladas e; Sambaíba, com 138,2 mil toneladas. Juntos, essas seis cidades respondem por cerca de 51,5% da produção de soja no estado.
Conforme os dados da Produção Agrícola Municipal (PAM), o valor da produção de banana no Maranhão, em 2023, atingiu o montante de R$ 113,6 milhões, o que representa cerca de 83,2% do valor da produção total dos produtos da Lavoura Permanente. A castanha-de-caju, por sua vez, correspondeu a 6,5% desse valor, com uma geração de R$ 8,9 milhões para o estado no mesmo período.
No que se refere à comercialização dos produtos cultivados, o Maranhão registrou exportações de R$ 14,2 bilhões em 2023, um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. Dentre os principais produtos exportados, destacam-se a soja e o milho, que juntos responderam por 95,6% do valor total das exportações agrícolas do estado.
Dentre os principais destinos das exportações agrícolas maranhenses, a China lidera como principal consumidor, com crescimento de 33,9% no valor exportado em 2023. Apesar de uma queda de 50,8% nas importações, a Espanha manteve-se como o segundo maior mercado. Outros destaques incluem o Japão e Taiwan, que registraram aumentos expressivos de 140,6% e 215%, com valores exportados de R$ 384,1 milhões e R$ 402,7 milhões, respectivamente.
Para mais informações, basta acessar a publicação no site www.imesc.ma.gov.br .
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