A sede do Ministério de Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, em Brasília, foi palco de uma importante reunião do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). O evento contou com a presença de coordenadores de todas as regiões do país e teve como objetivo central a construção colaborativa das ações do PAB para o ano de 2025. A programação iniciada na segunda-feira (04) se estende até esta sexta-feira (08).
“A união dos esforços das coordenações foi essencial para que pudéssemos formular ações realmente eficazes, que contribuíssem para o fortalecimento do artesanato em cada estado e em âmbito nacional”, afirmou Liliane Castro.
“Cada estado apresentou seu planejamento estratégico para 2025, promovendo um ambiente de troca de experiências e de integração das diversas realidades regionais,” completou Liliane Castro.
Além do encontro inicial entre coordenadores, o evento marcou o início de uma série de oficinas temáticas, entre os dias 6 e 8 de novembro. Nesses três dias, coordenadores estaduais, representantes de federações e confederações registradas no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB), instituições de ensino superior, representantes do setor logístico do Sebrae e órgãos do governo federal se reuniram para formar grupos de trabalho (GTs) focados em temas ligados ao setor artesanal.
As oficinas tiveram como objetivo principal o fortalecimento do fazer artesanal brasileiro. A governança foi um ponto-chave, focando na criação de uma estrutura que permita maior articulação entre as entidades do setor, promovendo um diálogo mais eficiente para responder às necessidades dos artesãos. Outro aspecto relevante foi a discussão do marco legal sobre as regulamentações que garantem os direitos dos profissionais e oferecem proteção jurídica a esses trabalhadores.
Os grupos de trabalho dentro das oficinas são grandes. Com apoio e troca de informações, apostaram forte no resultado coletivo como caminho para que o PAB possa alcançar novos patamares em 2025. “Com a presença de parceiros tão relevantes, construímos um plano de ação robusto e voltado para a sustentabilidade e valorização da produção artesanal”, afirmou Liliane Castro.
A qualificação dos artesãos também foi tema com propostas para capacitação técnica, aprimoramento do conhecimento, da qualidade e do valor agregado dos produtos. Para expandir as oportunidades de comercialização, foram debatidas estratégias de acesso a novos mercados, tanto internos quanto externos, na intenção de aumentar a presença dos produtos artesanais brasileiros e garantir um espaço mais competitivo para o artesanato nacional.
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