Neste sábado (12), é comemorado o Dia das Crianças em todo o país. No Piauí, o Instituto de Identificação Digital Félix Pacheco, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), está realizando uma série de ações para a emissão de documentos de identidade para crianças. Até o momento, 137 mil identidades foram emitidas para crianças entre 0 e 12 anos, reforçando a importância desse documento para a proteção e cidadania desde cedo.
Para Ianca, mãe da pequena Maria Luna, de 2 anos, de Esperantina, ter a identidade desde cedo traz muitas vantagens. “Emitir a identidade para uma criança facilita a identificação em casos de emergência, viagens, matrículas em escolas, acesso a serviços públicos e privados, além de ser essencial para outras atividades, como o cadastro em programas sociais. Ter esse documento desde cedo ajuda a evitar situações complicadas em que a identificação oficial da criança pode ser necessária”, afirma Ianca.
O Instituto também oferece atendimento especializado para crianças no espectro autista. “Providenciamos a identidade ainda cedo, pois é um documento único. Nosso atendimento foi acolhedor, com toda a preparação necessária, já que meu filho é autista”, relata Marisa, mãe do pequeno Miguel.
Com o compromisso de garantir o direito à identidade para as crianças piauienses, o Instituto promove ações de emissão gratuita, com iniciativas em escolas, unidades de atendimento e eventos em parceria com a Seduc e o Instituto Federal do Piauí (IFPI). O objetivo é assegurar que crianças e adolescentes tenham acesso ao seu primeiro documento de identidade de forma rápida e segura.
Além de garantir um documento oficial, a ação facilita o acesso a serviços fundamentais de cidadania e inclusão social, como saúde e educação, essenciais para o desenvolvimento dos jovens cidadãos. Apenas nas ações realizadas no IFPI e na Seduc, foram emitidas mais de 1.900 identidades somente em 2024.
O diretor do Instituto, Marcelo Mascarenha, destaca a importância de ter o documento de identidade desde a infância. “Possuir uma identidade desde cedo não é apenas um direito, mas um passo importante para a construção da cidadania”.
O Instituto também planeja expandir, em 2025, os serviços para atender recém-nascidos, emitindo a identidade ainda nas maternidades. Assim, os bebês poderão sair com seus documentos, contribuindo para a segurança contra casos de sequestros e trocas de bebês.
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