Comércio, bancos, transportes e serviços preparam estratégias para enfrentar a variante
Agência Brasil fez um levantamento de como a variante Ômicron do novo coronavírus afeta a vida dos moradores do estado do Rio de Janeiro em setores essenciais para o funcionamento das atividades econômicas, como transporte urbano, abastecimento e o setor bancário.
Até a última sexta-feira (14), 110 funcionários foram afastados de suas funções, segundo informou hoje (17) a SuperVia - empresa que administra trens urbanos no estado. Em nota, a empresa esclareceu que, devido ao aumento de casos de sintomas semelhantes aos da covid-19 entre colaboradores nos últimos dias, precisou afastá-los das atividades. “O esgotamento dos testes nas redes de saúde pública e particular atrasa o retorno desses colaboradores às atividades”, informou o comunicado.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020, a SuperVia tem adotado medidas para evitar a proliferação da doença entre seus colaboradores, como a utilização de máscaras e álcool em gel, mas os casos, no entanto, voltaram a ocorrer em função da nova variante do coronavírus, lamentou a companhia.
Da mesma forma, o MetrôRio relatou que, com o aumento de casos de síndromes gripais ou covid-19, os funcionários que apresentarem sintomas das doenças serão afastados por tempo definido pelos protocolos dos órgãos de saúde, sendo acompanhados pela equipe de saúde da concessionária. Apesar dessa situação, a operação segue em funcionamento.
A assessoria de imprensa da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) informou à Agência Brasil que a entidade não tem balanço consolidado do setor, uma vez que os dados são gerados por cada empresa.
Também em nota, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) informou que o setor supermercadista está preparado para trabalhar com um número reduzido de colaboradores, em função da variante Ômicron, como aconteceu no início da pandemia. A entidade não tem registro de fechamento de nenhuma loja devido ao afastamento de funcionários.
“Os supermercados inclusive reforçaram os estoques, para que não haja qualquer tipo de desabastecimento, o que não aconteceu em nenhum momento da pandemia. A Asserj está acompanhando de perto o trabalho do setor e assegura que a população fluminense pode ficar tranquila quanto ao funcionamento dos supermercados”, detalhou o comunicado emitido pela associação.
Fonte: Agência Brasil
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