O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (CAOA), em parceria com demais órgãos de fiscalização ambiental, iniciou nesta segunda-feira (09) a Operação Nacional Mata Atlântica em Pé 2024.
O objetivo da operação é identificar as áreas de Mata Atlântica desmatadas ilegalmente nos últimos anos, cessar os ilícitos e responsabilizar os infratores nas esferas administrativa, civil e criminal, além de coibir o desmatamento ilegal no Espírito Santo.
A Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), participa da operação juntamente com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), além do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar – ES (NOTAer).
A dirigente do CAOA do MPES, promotora de Justiça Bruna Legora de Paula Fernandes, esteve em Ibitirama para a deflagração da operação, e explicou como será a atuação do MPES, após os trabalhos de campo: “Uma vez autuados os proprietários das áreas desmatadas, as áreas serão embargadas e os proprietários serão multados. Toda a documentação será enviada aos Promotores de Justiça que atuam nos municípios onde as fiscalizações foram realizadas, para buscarem a efetiva reparação civil dessas áreas degradadas”.
Em sua sétima edição, a Operação Mata Atlântica em Pé tem expectativa de ampliar o número de fiscalizações e autuações, com a utilização de tecnologia de ponta como drones e a nova Central de Monitoramento.
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