A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta quarta-feira (14) o nome de Marcos Vinicius Pinta Gama para o cargo de embaixador do Brasil na Argélia.
A MSF 25/2024 , encaminhada pelo Executivo, foi relatada e lida pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), em reunião presidida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Agora, a indicação será apreciada pelo Plenário.
O indicado nasceu no Rio de Janeiro, em 1957. Deu início aos seus estudos no Instituto Rio Branco em 1978 e ocupou vários postos, no Brasil e no exterior. Seu último cargo como embaixador foi em Estocolmo (2014 a 2018). O ministro de primeira classe é secretário adjunto na Secretaria-Geral Ibero-Americana no Itamaraty desde 2019.
A Argélia é uma república presidencialista localizada no norte da África e ocupa o maior território entre os países africanos. A paisagem dominante é o Deserto do Saara, onde há extração de petróleo e gás natural, atividade que é a base de sua economia. O país apresenta alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e 90% da população do país vive no litoral, estimada em 43,5 milhões de pessoas.
Principal parceiro comercial do Brasil na África, o relacionamento diplomático com o país iniciou em 1962, com a instalação da embaixada em Argel. No ano passado, o intercâmbio comercial alcançou cerca de US$ 4,2 bilhões (quase R$ 23 bilhões), com superávit para o Brasil.
O relator destacou que as exportações dos últimos anos foram compostas por açúcar, milho e soja. Por sua vez, as importações concentram-se em óleos brutos de petróleo e fertilizantes químicos.
Quanto ao embaixador, Amin enfatizou que o indicado tem todos os requisitos para assumir a embaixada no país africano.
— Quando o embaixador é de carreira, é muito fácil nós tomarmos uma posição. Ele preenche todas as condições de nos representar junto ao maior parceiro do Brasil no continente da África, que é a Argélia.
O diplomata afirmou que tem como metas as relações políticas, diplomáticas, econômicas e comerciais, além de cooperações em diversas áreas.
— A Argélia busca atuar em variados tabuleiros nas negociações multilaterais e compartilha visões com o Brasil. Há uma ampla convergência de interesses entre ambos os países — expôs o embaixador.
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