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Manipuladores de alimentos de escolas estaduais recebem formação na Escola de Gastronomia Social

No total, 80 profissionais participam do curso que envolve técnicas de cozinha, boas práticas de manipulação de alimentos, entre outros temas A Sec...

26/07/2024 às 15h43
Por: J6 Live Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

No total, 80 profissionais participam do curso que envolve técnicas de cozinha, boas práticas de manipulação de alimentos, entre outros temas

A Secretaria da Educação (Seduc), em parceria com a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco e o Centro de Formação e Desenvolvimento para os Profissionais da Educação (Formace), realiza a 2ª edição do curso de Formação Básica em Cozinha, para manipuladores de alimentos de escolas da rede pública estadual. O curso acontece de 22 a 26 de julho de 2024, na sede da Escola, no bairro Cais do Porto, em Fortaleza.

A iniciativa é voltada, neste momento, a profissionais que atuam em unidades de ensino de tempo regular localizadas na área de abrangência da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 1 e da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor 1, 2 e 3). A ação ocorre por intermédio da Coordenadoria de Gestão da Alimentação Escolar da Seduc. Os participantes são orientados quanto à execução das preparações constantes nos cardápios escolares, visando atingir a quantidade e a qualidade adequadas.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

Jocivânia de Oliveira, merendeira na Escola de Ensino Médio (EEM) Doutor César Cals, em Fortaleza, participa pela primeira vez de uma formação do tipo. A profissional destaca uma série de aprendizados que considera relevantes para a vivência do trabalho.

“Estou achando muito interessante, pois é algo que impacta não só o nosso ambiente de trabalho, como as nossas vidas. A sabedoria culinária que estamos aprendendo envolve, por exemplo, o melhor aproveitamento dos alimentos. Partes que seriam jogadas no lixo, como as cascas de alguns legumes, podem se transformar em proteínas para enriquecer a alimentação dos alunos, ao mesmo tempo em que retiramos do cardápio itens que fazem mal, como temperos industrializados. Também aprendemos sobre o armazenamento correto dos alimentos, com a anotação da data e da temperatura adequada para o produto. Daqui, saímos com outro pensamento”, observa.

Neste ciclo, é contemplado um manipulador de alimentos por escola, totalizando 80 estabelecimentos de ensino, com a carga horária de 40 horas, distribuídas em aulas teóricas e práticas em tempo integral (manhã e tarde).

Crescimento

Lurdete do Nascimento é manipuladora de alimentos na EEM Jesus Maria José, em Fortaleza, há 15 anos, e ao longo da trajetória já participou de algumas formações. No curso atual, ela diz estar sendo possível ampliar os conhecimentos.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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“Quando a gente começou na profissão era mais simples. As coisas foram se modificando, e hoje a alimentação escolar é vista de outra maneira. Nesse curso, estou aprendendo a utilizar novos maquinários e acessórios. E também, descobrindo formas de melhorar a convivência no ambiente de trabalho, com alunos e demais servidores da escola. Quero que todos se sintam satisfeitos com o que eu estou fazendo. Gosto da minha escola, amo o que faço”, ressalta.

O cronograma de aulas conta com as seguintes temáticas: Postura Profissional e Orientação para o Trabalho, Normas Gerais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, Controle de Qualidade dos Alimentos, Processos de Trabalho em Cozinha e Aproveitamento Integral dos Alimentos.

A coordenadora de Gestão da Alimentação Escolar da Seduc, Evilauba Gonçalves, observa que o curso tem o intuito de aprimorar o trabalho desenvolvido nas escolas, além de valorizar os profissionais da área.

“A formação vem para agregar conhecimento. A aula prática fortalece o que se vê na aula teórica, refletindo assim na melhoria do serviço oferecido nas escolas, e também no cumprimento das legislações que se referem ao cardápio bem elaborado, com qualidade nutricional, e que respeite a cultura alimentar dos alunos. Essa parceria entre a Seduc e a Escola de Gastronomia Social é muito importante para o sucesso da ação”, pontua.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

A nutricionista responsável pelo acompanhamento das escolas da Sefor 3, Vanessa de Sousa, considera que a capacitação também leva em conta o aspecto da boa aceitação dos alimentos entre os estudantes. “A ideia é fazer com que os profissionais aprendam técnicas de preparo que tornem os cardápios não só mais nutritivos e saudáveis, mas também que sejam mais saborosos”, avalia.

O curso contribuirá para a formação continuada dos trabalhadores, a partir da construção de conhecimentos para a manipulação eficiente e eficaz dos alimentos no espaço escolar. O conteúdo selecionado não se volta apenas a temas técnicos, mas também às dimensões relacionadas ao comportamento profissional, à saúde e ao bem-estar.

O professor instrutor da parte prática do curso, Antônio Moscato, enaltece o processo envolvido no preparo culinário. “A preocupação da Escola de Gastronomia é fomentar a questão da cultura alimentar, valorizando aquilo que é nosso, desde a colheita do agricultor até chegar à nossa mesa. Esse é um trabalho de afeto”, salienta.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

Sobre a escola

Equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) é gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) e faz parte do Cultura em Rede, programa da Secult Ceará que integra ações e políticas culturais na sua rede de equipamentos públicos. O centro de formação, inaugurado em 2018 no bairro Cais do Porto (Fortaleza), é um espaço formativo que associa ensino, pesquisa e compromisso social, reconhecendo a riqueza da forma de se alimentar do cearense, os diversos tipos de saberes, a cadeia de produção, promovendo a inovação de produtos, incentivando o empreendedorismo social, qualificando para o mercado de trabalho e contribuindo para o combate à fome, por meio de cursos gratuitos de longa e curta duração, que acontecem na sede da Escola e no interior do Ceará.

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