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Zequinha critica demora no licenciamento para exploração de petróleo no AP

O senador Zequinha Marinho (PL-PA), em pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (30), criticou a demora do Ibama na liberação do licenciamento...

30/03/2023 às 20h16
Por: J6 Live Fonte: Agência Senado
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" alt= - Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Zequinha Marinho (PL-PA), em pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (30), criticou a demora do Ibama na liberação do licenciamento para exploração de petróleo e gás do pré-sal na costa do Amapá. Ele observou que a região é carente e precisa de investimentos rapidamente. Segundo o senador, "o Ibama está jogando contra o patrimônio do Brasil". Para o parlamentar, é preciso explorar o potencial natural da região e investir isso de forma sustentável e inteligente — A Petrobras está a um passo de iniciar a exploração daquilo que muitos estão chamando de o novo pré-sal. A margem equatorial brasileira, que abrange cinco bacias sedimentares, surge como uma nova fronteira exploratória para a Petrobras. Nessa região, que pega a costa do Amapá e vai até o Estado do Rio Grande do Norte, existem cinco bacias: Foz do Amazonas (AP), Pará-Maranhão, Barreirinhas (MA), Ceará e Potiguar (RN). Segundo Zequinha, estudos internos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indicam um potencial de 30 bilhões de barris na margem equatorial, com volume recuperável, produção efetiva de 7,5 bilhões de barris, "número que poderá ser bem maior com as novas tecnologias desenvolvidas pela Petrobras". Zequinha Marinho ainda ressaltou que o Greenpeace tem promovido uma "campanha difamatória" contra a perfuração de poços pela Petrobras na Foz do Rio Amazonas "em razão de alegados prejuízos ambientais, pela existência de recifes de corais que se estenderiam do Amapá até o Maranhão". Para o senador, “essa alegação do Greenpeace é rebatida por especialistas que afirmam que na região existem, na verdade, bancos de rodolitos fósseis (algas vermelhas)”. — O Ibama não pode se unir ao Greenpeace para trabalhar contra isso. O Ibama tem que ser Brasil. O Ibama tem que recomendar, exigir, fiscalizar que seja feito dentro do padrão daquilo que é sustentável ambientalmente. Agora, colocar em dúvida, trazer incertezas e botar um mercado numa situação de dificuldade, isso é muito triste — reclamou. Ele também lembrou que a Petrobras é reconhecida internacionalmente pela atuação em águas profundas e ultraprofundas e tem aperfeiçoado e mostrado que tem tecnologia e domínio para esse tipo de exploração.
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