O governo do Estado montou um centro de distribuição da campanha Juntos pelo Acre, no espaço O Casarão, em Rio Branco, para entregar cestas básicas às famílias atingidas pela cheia do Rio Acre.O governador Gladson Cameli acompanhou a ação na quinta-feira, 7, no espaço localizado no centro da capital, onde servidores realizam o cadastro e entregam os insumos, das 8h às 13h.
Em Rio Branco, após atingir a segunda maior cota histórica, 17,89 metros, o Rio Acre começou a apresentar sinais de vazante.Na medição das 18h de sexta-feira, 8, o manancial registrou 16,72 metros.
Apesar de apresentar sinais de vazante, o Rio Acre continua acima da cota de transbordo (14m) e na manhã deste sábado, 9 de março, chegou a 16,20 metros, na capital.
No Vale do Juruá, cerca de 60 mil habitantes foram atingidos pela elevação dos rios Envira, Muru, Tarauacá e Juruá.Os dados são levantados pela Defesa Civil dos municípios de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Rodrigues Alves e pelo Corpo de Bombeiros Militar. Para socorrer as vítimas das cheias, o Estado, municípios e governo federal unem esforços.
Uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) foi até o município de Brasileia na quarta-feira, 6, para fazer o monitoramento e mapeamento dos impactos ambientaiscausados pela cheia do Rio Acre na cidade. Foram realizadas a coleta de imagens aéreas georreferenciadas para calibração e modelagem de mapas da dinâmica da cheia do rio, bem como monitoramento da qualidade da água em pontos estratégicos de abastecimento do município para que seja feita uma análise da situação ambiental verificada no pós-enchente.
Os municípios de Santa Rosa do Purus e Jordão receberam, do governo do Estado, kits de insumos e medicamentos recebidos do Ministério da Saúde (MS) e equipamentos hospitalares.Além disso, em Santa Rosa, uma visita técnica foi realizada ao Hospital da Família para garantir a preparação da unidade para atender ribeirinhos e indígenas da região.
A unidade de saúde de Jordão recebeu cadeira de rodas, seladora, fogão industrial, prateleiras, nebulizador e material médico hospitalar, além do kit enviado pelo Ministério da Saúde.
Com base na atualização do nível dos rios do Acre das 18h de sexta-feira, 8, na Bacia do Rio Acre o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento nos municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba. Ainda na Bacia do Rio Acre, atualmente os municípios de Rio Branco e Porto Acre, apesar de já apresentarem sinais de vazante, ainda estão em cota de transbordamento.
A Bacia do Purus, Sena Madureira está em cota de transbordamento e Manoel Urbano encontra-se abaixo da cota de alerta. Já na Bacia do Juruá, o município de Cruzeiro do Sul encontram-se em cota de transbordamento e em Porto Walter abaixa da cota de transbordamento.
No município de Plácido de Castro, o Rio Abunã encontra-se abaixo da cota de transbordamento. Já na Bacia Taraucá-Envirá o nível do rio está abaixo da conta de transbordamento.
Você acompanha o nível dos rios do Acre nas redes sociais doGoverno do Acree daSema.
Com base nos dados de ocorrências disponibilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), nas 14 cidades mais críticas, há 110 abrigos públicos atendendo 10.410 pessoas desabrigadas. Ainda há 18.542 pessoas desalojadas, ou seja, que foram para casa de familiares ou amigos. Além disso, em Cruzeiro do Sul, 19.694 pessoas foram atingidas pela cheia do Rio Juruá.
Pessoas desabrigadas: 2.242
Pessoas desalojadas: 1.919
Nº de bairros atingidos: 51
Abrigos: 13
Igarapés: 6
Famílias desalojadas: 39
Família desabrigadas: 93
Famílias atingidas: 4.991
Nº de bairros atingidos: 12
Abrigos públicos: 11
Abrigos: 13
Pessoas desabrigadas: 57
Pessoas desalojadas: 78
Abrigos públicos: 2
Bairros atingidos: 4
Famílias desalojadas 628
Pessoas desalojadas 2653
Pessoas desabrigadas: 232
Pessoas desalojadas: 1.500
Nº de bairros atingidos: 13
Abrigos: 2
Pessoas desabrigadas: 476
Pessoas desalojadas: 2092
Nº de bairros atingidos: 6
Abrigos: 7
Pessoas desabrigadas: 486
Pessoas desalojadas: 2.500
Nº de bairros atingidos: 8
Abrigos: 5
Pessoas desabrigadas: 340
Pessoas desalojadas: 125
Nº de bairros atingidos: 4
Abrigos: 4
Pessoas desabrigadas: 1.706
Pessoas desalojadas: 2.061
Nº de bairros atingidos: 4
Abrigos: 7
Pessoas desabrigadas: 603
Pessoas desalojadas: 370
Nº de bairros atingidos: 15
Abrigos: 12
Pessoas desabrigadas: 1.754
Pessoas desalojadas: 2.150
Nº de bairros atingidos: 6
Zona rural: 6 comunidades
Abrigos: 10
Pessoas desabrigadas: 521
Pessoas desalojadas: 1816
Nº de bairros atingidos: 2
Igarapés: 1
Abrigos: 6
Pessoas desabrigadas: 1.276
Pessoas desalojadas: 2.220
Nº de bairros atingidos: 12
Abrigos: 16
Pessoas desabrigadas: 192
Pessoas desalojadas: 2.110
Nº de bairros atingidos: 3
Comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas atingidas: 119
Abrigos: 5
Pessoas desabrigadas: 696
Pessoas desalojadas: 236
Nº de bairros atingidos: 2
Igarapés: 1
Abrigos: 4
Pessoas desabrigadas: 155
Pessoas desalojadas: 920
Nº de bairros atingidos: 5
Abrigos: 8
Em todo o Acre, dois números telefônicos garantem contato direto dos atingidos pela enchente com as autoridades estaduais. São 190, da Polícia Militar, e o 193, do Corpo de Bombeiros.
Por meio dos canais controlados pelo Centro integrado de Comando e Controle Estadual (Cicce), a população pode fazer registros de ocorrência e solicitar atendimentos de urgência e emergência.
Há um efetivo empenhado (Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e secretarias de Estado) para atender as famílias necessitadas.
Obs: Os números podem sofrer alterações de acordo com o horário de divulgação deste boletim.
Confira o relatório direto no site do Corpo de Bombeiros.
Todos os dados são concentrados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) por meio do Cigma, onde funciona a sala de situações e monitoramento ambiental.
Para prevenir acidentes, a concessionária de energia elétrica Energisa orienta aos clientes afetados pela cheia a não tentar consertar eventual falta de energia. Se a casa for atingida pela água da enchente, desligue o disjuntor de energia (chave geral).
A empresa atua sempre em parceria com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros para avaliar ou realizar o desligamento da energia por motivo de segurança das equipes que estão atuando no resgate das famílias atingidas pelas águas.
A Energisa reforça que, ao identificar algum perigo com a rede elétrica, o cliente deve entrar em contato pelos canais de atendimento: aplicativo Energisa ON, Gisa (www.gisa.energisa.com.br) e call center 0800-647-7196.
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