O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) vai debater com a sociedade as estratégias de implementação de cidades inteligentes nos municípios do estado. A diretora de planejamento da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) Mirla Miranda, defendeu essa integração durante Workshop de possíveis Smart Cities na Amazônia, evento que aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, em Porto Velho, encerrado nesta quinta-feira, dia 1º.
“Trabalhar smart cities parte do princípio de ouvir o cidadão, saber o que ele mais precisa, garantir acesso ao universo digital para iniciar o processo de cidade inteligente oferecendo serviços facilitados”, analisou Mirla Miranda.
Ainda de acordo a diretora de planejamento da Funtac, o acesso a uma internet de qualidade é fundamental. Mirla destacou o esforço do governador Gladson Cameli junto ao governo federal pela execução do projeto de infovia que vai conectar os municípios desde Rio Branco a Cruzeiro do Sul.
“Esse é um trabalho em conjunto onde o estado ajuda, mas, precisa da participação ativa dos prefeitos, principalmente na capacitação do cidadão para utilização desses mecanismos inteligentes. O jovem, o idoso, todos precisam se capacitar para utilizar essas facilidades”, acrescentou.
O grupo de trabalho formado durante o Fórum Amazônico Smart Cities, com participação da delegação acreana, foi mediado pelo presidente da La Salle Technova, Josep Piqué, idealizador do “Projeto 22@”, na cidade de Barcelona.
Mirla assegurou que o governo do Acre vem falando a mesma língua ao colocar o cidadão em primeiro lugar, princípio básico do conceito smart e não analógico.
O secretário adjunto de Agricultura, Edivan Azevendo, que representou os secretários Luis Tchê e Assurbanípal Mesquita, no evento, falou sobre a integração entre o campo e a cidade, a importância da tecnologia na agricultura. “Esse conceito já engloba a agricultura moderna e o conceito de produção potencializada. O Acre avança em produção com sustentabilidade, é referencia em todo o Brasil, vai avançar certamente nos conceitos de cidades inteligentes e agricultura inteligente”, garantiu Azevedo.
Até 2050 mais da metade da população mundial passará a viver nas cidades. Especialistas defendem que a qualidade de vida é gerada a partir da integração entre o poder público, a iniciativa privada e os cidadãos.
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