Obsessão: flagelo da humanidade
[caption id="attachment_3589" align="aligncenter" width="667"] Imagem: Jornal Estado de Direito.[/caption]Em meio ao século 21 temos visto a propagação de diversas doenças que até então, eram desconhecidas, mas, além dessas doenças existe um mal que sempre fez e fará parte da vida humana, é conhecida como algo insignificante, uma loucura e até uma ação demoníaca, tudo isso refere-se a famosa obsessão.
A obsessão tem três e distintas explicações, que são emitidas pelos campos da ciência, psicologia e do espiritismo.
A psicologia vê o problema como impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados, age de forma compulsória produzindo como consequência comportamentos repetitivos ou atos mentais em que um indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão.
Já a Ciência leva em consideração todo um processo neurológico e físico para explicar as características do problema de forma racional e empirista, utilizando-se de métodos.
Existe um outro campo no qual muito se aborda e tem toda uma filosofia para emitir explicações sobre o problema onde muitas pessoas acreditam e se baseiam, que é o espiritismo. Baseado na filosofia de Alan Kardec e disseminado através dos livros do século XIX : O livro dos Médiuns, O livro dos espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, etc.
O espiritismo trata a obsessão com precisão e rigor, tem todo um estudo por de trás da doutrina, de acordo com Suely Caldas Schubert, escritora, divulgadora da doutrina e terapeuta diz em seu livro "Obsessão / Desobsessão" que: “o problema da obsessão é avassalador e crescente, as manifestações, a atuação de espíritos desencarnados sobre encarnados tem se tornado cada vez mais frequente".
A Filosofia espírita acredita no poder das relações e dos elos feitos enquanto encarnados (vivos), elos estes, que são mantidos até após a morte. Levam em consideração a lei de ação e reação, no dito popular é, “tudo que se planta se colhe". Acreditam que o não perdão, a revolta, o ódio, a inveja e o apego, são os pontos determinantes para que uma obsessão se inicie, e ela se dá pelo domínio que o obsessor (espírito) tem sobre o encarnado (vivo) no qual é inferior em relação de forças a do espírito.
A porta de entrada pra que se inicie uma obsessão, e que o indivíduo sofre influências são nos momentos de fraqueza humana, no qual faz parte alguns comportamentos, vícios, sentimentos e pensamentos negativos.
A única cura no espiritismo para o fim de uma obsessão seria o perdão entre ambas as partes, a vibração entre ambos, o amor fraterno e principalmente a fé.
Bom, mas independente do campo teórico que o problema faz parte, é fato que a obsessão está vivíssima, sempre a colocamos em prática em nosso inconsciente, muitas vezes externalizamos ela com atitudes possessivas, vemos na maioria das vezes a obsessão se manifestar nos relacionamentos, na qual passamos a perseguir, e ver o outro como posse, passamos a ter desejos insaciáveis com o outro, é um sentimento de “eu quero!", “você é meu!”, " você me paga!", " jamais vou te perdoar!", " eu te odeio!", etc.
Visto a execução da obsessividade, muito se indaga sobre a solução para o fim deste mal, e como resposta, vários estudiosos de diversos campos concluíram que, para se blindar desta prática é preciso que, a saúde mental seja cuidada, no caso de cristãos a fé deve ter prioridade, o materialismo deve ser extinto dos seres, o egocentrismo deve ser revisto, as relações entre os seres humanos devem ser saudáveis, o positivismo deve estar na base de cada indivíduo.
Façamos uma reflexão sobre nós mesmos, para que possamos nos blindar deste mal.
Mín. 20° Máx. 22°