O Acre apresentou uma redução de 71% nos alertas de desmatamento emitidos de janeiro a outubro 2023, se comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados, analisados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema), são baseados no sistema de alertas Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De acordo com o estudo, de 1º de janeiro a 27 de outubro 2023, o Acre registrou um acúmulo de 141,03 Km², o que representa uma redução de 71% nos alertas de desmatamento emitidos, em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram 484,49 km².
Também houve redução no mês de outubro. De 1º a 27, o estado acumulou 34,24 Km² 41% a menos que em 2022 quando havia sido desmatada uma área de 57,91 km².
A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, explica que os resultados são positivos, mas que a atuação conjunta com os órgãos, além do apoio da sociedade, são de grande importância para que as ações avancem e haja consciência por parte da população.
“A união dos órgãos é fundamental para que os resultados cheguem e não podemos esquecer que estamos passando por um período crítico de seca, não só no Acre, mas em toda a Amazônia. Estamos em uma força-tarefa, com os nossos técnicos em campo com ações contínuas. Várias secretaria, cada uma em sua área de atuação, sem medir esforços”, frisou.
O Acre reduziu em 41% o número de focos de queimadas em 10 meses de janeiro a outubro de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Cigma, em dados baseados no Programa Queimadas (BDQueimadas), do Inpe.
O estudo mostra que, de 1º de janeiro a 31 de outubro de 2022, o número de focos de queimadas havia sido de 10.908, já em 2023, no mesmo período analisado, foram 6.398 focos.
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