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Acre debate sobre financiamento climático e integridade socioambiental na Semana do Clima da América Latina e Caribe

O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) e da Secretaria Extraordinária d...

28/10/2023 às 19h50
Por: J6 Live Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) e da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), fez contribuições importantes no seminário “Ampliando a Alta Integridade e o Financiamento para Florestas e Clima”, na Semana do Clima da América Latina e Caribe (LACCW 2023, sigla em Inglês), no Panamá, nesta sexta-feira (28).

O  evento, que aconteceria presencialmente, precisou de última hora ser adaptado para o formato virtual devido a uma onda de protesto nas principais avenidas do país.

Debate sobre financiamento climático e integridade socioambiental contou com a participação de gestores do Acre, Peru e Costa Rica. Foto: Reprodução
Debate sobre financiamento climático e integridade socioambiental contou com a participação de gestores do Acre, Peru e Costa Rica. Foto: Reprodução

O evento foi promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Programa Colaborativo das Nações Unidas para a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal em Países em Desenvolvimento (UN-REDD), Consórcio de Governadores da Amazônia Legal (CAL) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).

Os painelistas do evento foram o presidente do IMC, Leonardo Carvalho, juntamente com a diretora-geral de Mudanças Climáticas e Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, do Peru, Milagros Sandoval e Maria Elena Herrera Ugalde, do Secretariado de REDD+, Fundo Nacional de Financiamento Florestal (Fonafifo), da Costa Rica – Caribe.

Os convidados abordaram temas relacionados a política ambiental de mudanças climáticas implementadas nos últimos anos e também um olhar sobre os novos desafios em conformidade com os projetos privados, tanto do ponto de vista contábil, quanto das políticas nacionais, salvaguardas e distribuição de benefícios.

Os gestores acreanos destacaram as experiências exitosas do Estado do Acre, por meio do Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa), seus programas e projetos em REDD+ Jurisdicional, que são até hoje referência devido ao robusto arcabouço jurídico e sistema de governança e respeito as salvaguardas socioambientais.

“Foi uma experiência muito exitosa de poder participar de uma discussão de alto nível, onde  pudemos mais uma vez trazer o nome do Acre, colocar em evidência os esforços do nosso governador Gladson Cameli na continuidade das políticas ambientais que valorizam a floresta em pé com sustentabilidade, gerando renda para quem cuida e conserva as florestas”, destacou Leonardo Carvalho.

A secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, lembrou a vanguarda do Estado do Acre  na implementação do programa de REDD+ que leva desenvolvimento às populações tradicionais, ribeirinhos e indígenas e contribui para o desafio global que é a diminuição de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e da temperatura da terra.

“Saímos daqui com a sensação de dever cumprido por estarmos junto à especialistas que tanto contribuem para o desenvolvimento dessas políticas de mudanças climáticas. Nossa maior contribuição é fazer com que esses recursos cheguem de fato aos territórios. Defendemos a floresta em pé, gerando renda e emprego. Sabemos que o Estado do Acre está apto a receber aportes financeiros, pois atendemos todos os critérios jurídicos, de cumprimento das salvaguardas, do diálogo e da transparência”, disse Francisca Arara.

Evento, que aconteceria presencialmente, precisou ser adaptado para o formato virtual devido a uma onda de protesto nas principais avenidas do país. Foto: cedida
Evento, que aconteceria presencialmente, precisou ser adaptado para o formato virtual devido a uma onda de protesto nas principais avenidas do país. Foto: cedida

O debate busca promover a colaboração, engajar partes interessadas e identificar oportunidades para aumentar o financiamento sustentável para as florestas e o clima, abordando barreiras e garantindo contabilidade, governança e salvaguardas com alta integridade perante o mercado de crédito de carbono.

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