Na manhã dessa segunda-feira (23) a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) esteve reunida com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) para tratar sobre o Vida Pós-Resgate, projeto baiano que acolhe e reinsere vítimas de trabalho análogo à escravidão.
Iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufab), a ação é pioneira no Brasil e vem sendo pilota para o Governo Federal. Segundo o assessor do MDHC, Ricardo da Silveira, “a ideia do ministério é olhar, aprender com essa experiência da Bahia, e escalar para o restante do país”.
A SDR já vem realizando ações de apoio ao programa junto às famílias resgatadas, nos municípios de Aracatu, Una, Conceição do Coité, Monte Santo e Serrinha. Presente na reunião, o secretário da SDR, Osni Cardoso, afirma que a ‘a secretaria está à disposição para seguir trabalhando em conjunto’ e acrescenta: “infelizmente algumas das vítimas resgatadas são do campo. Nosso intuito é que esses tipos situações não se repitam e para isso temos o dever de reinserir, produtiva e comercialmente, estas pessoas, possibilitando condições justas de trabalho e renda para a subsistência”.
Dentre os encaminhamentos, está o levantamento do perfil das vítimas já resgatadas para que a SDR possa discutir e atuar de forma assertiva. Na Bahia, as ações de acolhimento às vítimas são feitas pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através da Coordenação de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Combate ao Trabalho Escravo, tocada pelo coordenador Admar Fontes Júnior, que também esteve presente.
Fonte: Ascom/SDR
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