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O ano de 1994 foi cheio de emoções para Alessandra Oliveira. Em junho, a ex-pivô ajudou a seleção brasileira de basquete a conquistar o primeiro – e até hoje único – título mundial, na Austrália. Três meses depois, em setembro, ela levantou o troféu de campeã dos Jogos Abertos do Interior com o CESP Unimed Piracicaba.
“Do elenco que foi campeão com a seleção, foram aos Jogos Abertos eu, Adriana Santos e a (Magic) Paula. Na época, todos os times de basquete do estado participavam, as cidades classificadas faziam o possível para levar seus atletas”, lembra Alessandra.
A pivô de quase dois metros de altura era assídua de Jogos Abertos. Ela disputou a competição pela primeira vez em 1991 e se despediu em 2015, já aposentada do basquete profissional. “Os Jogos Abertos são importantes para os atletas, poder defender a cidade que te acolhe. É uma competição que ajuda no desenvolvimento dos jogadores e das equipes, especialmente os mais jovens”, afirma a ex-pivô.
Alessandra jogou pela seleção brasileira por 17 anos e, além do mundial de 1994, ganhou duas medalhas olímpicas: prata em Atlanta-1996 e bronze em Sidney-2000. Em 2012, após rodar por 15 anos por Europa e Estados Unidos, conquistou o seu primeiro título brasileiro, pelo Sport Recife.
Sobre os Jogos Abertos do Interior
Maior torneio poliesportivo da América Latina, os Jogos Abertos Horácio Baby Barioni acontecem desde 1936, quando Monte Alto, no interior paulista, recebeu delegações de outras cinco cidades para disputas de basquete. Em 2023, os Jogos chegam à sua 85ª edição, confirmando a fama de evento mais tradicional do calendário da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo.
Hoje, os Jogos movimentam cerca de 8 mil atletas de 192 cidades, em 28 modalidades. Atletas e delegações se hospedam em escolas municipais e estaduais. Todos os classificados para a competição saíram dos Jogos Regionais, que acontecem nas oito regiões esportivas do Estado de São Paulo.
