Terça, 26 de Novembro de 2024
18°C 30°C
São Paulo, SP

Danilo Forte apresenta relatório com critérios para emendas à LDO de 2024

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 ( PLN 4/2023 ), deputado Danilo Forte (União-CE), vai priorizar emendas parlamentares qu...

20/09/2023 às 10h30
Por: J6 Live Fonte: Agência Senado
Compartilhe:
O deputado Danilo Forte em reunião da Comissão Mista de Orçamento, em julho - Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O deputado Danilo Forte em reunião da Comissão Mista de Orçamento, em julho - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 ( PLN 4/2023 ), deputado Danilo Forte (União-CE), vai priorizar emendas parlamentares que destinem recursos para projetos em execução, promoção da educação básica de qualidade, empreendedorismo feminino, inovação tecnológica, uso de energias renováveis e atendimento integral das crianças com deficiência.

O relatório preliminar da LDO foi apresentado nesta terça-feira (19) com os critérios para emendas ao Anexo de Metas e Prioridades da LDO de 2024. Essas emendas serão destinadas a ações prioritárias do Orçamento do ano que vem.

Danilo Forte sugeriu que cada bancada estadual, cada comissão permanente e cada parlamentar apresentem até 3 emendas. O mesmo relatório determina que ele vai acolher até 15 emendas individuais de parlamentares.

Essas emendas incluem ações no projeto do Orçamento com metas de execução. Por exemplo, a LDO de 2023 saiu do Congresso com uma ação de apoio à execução de projetos e obras de contenção de encostas em áreas urbanas com meta de atingir 92.291 pessoas.

Na mensagem que enviou o projeto da LDO para o Congresso, o governo sugeriu que as metas e prioridades para 2024 sejam as que forem aprovadas para o novo Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 ( PLN 28/2023 ). Na prática, o PPA oferece as prioridades para quatro anos e a LDO define os critérios de elaboração dos orçamentos anuais. Dessa forma, o governo sinalizou para uma discussão conjunta das duas propostas no Congresso. Nos últimos anos, o anexo de prioridades elaborado pelo Congresso tem sido vetado pelo Executivo sob a alegação de falta de espaço fiscal.

Gastos com Saúde e Educação

No relatório preliminar da LDO, o deputado Danilo Forte diz que, com o fim do Teto de Gastos e a entrada em vigor do novo arcabouço fiscal, o gasto mínimo com Saúde de 15% da receita corrente líquida já deveria ser observado em 2023.

Pelas contas do relator, isso significaria um incremento de R$ 2,7 bilhões no Orçamento deste ano. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, tem dito que está discutindo com o Tribunal de Contas da União (TCU) para que a exigência seja feita a partir de 2024. O mesmo problema pode ocorrer com o gasto mínimo de 18% da receita de impostos com a Educação. Esses limites mínimos de gastos estão definidos na Constituição.

O deputado Danilo Forte afirmou ainda que é esperada uma melhora dos indicadores econômicos com a aprovação do novo arcabouço fiscal ( Lei Complementar 200, de 2023 ), da chamada Lei do Carf ( PL 2.384/2023 , já aprovado no Congresso e enviado à sanção) e com o avanço da Reforma Tributária ( PEC 45/2019 , em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado).

Da Agência Câmara

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
São Paulo, SP
20°
Tempo limpo

Mín. 18° Máx. 30°

20° Sensação
2.06km/h Vento
81% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
05h11 Nascer do sol
06h36 Pôr do sol
Qua 32° 21°
Qui 34° 22°
Sex 29° 22°
Sáb 31° 22°
Dom 28° 22°
Atualizado às 03h09
Economia
Dólar
R$ 5,80 -0,06%
Euro
R$ 6,09 -0,06%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,66%
Bitcoin
R$ 582,554,38 -0,08%
Ibovespa
129,036,10 pts -0.07%
Lenium - Criar site de notícias