O grupo PERBRA Holding, empresa especializada em comércio bilateral entre o Perú e o Brasil, confirmou a construção de um centro de distribuição de alimentos peruanos em Brasileia. A garantia foi dada ao secretário de estado de indústria, ciência e tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita e a presidente da Agência de Negócios do Acre (Anac), Walesca Bezerra, neste sábado, 30, no Espaço Indústria, na Expoacre.
O diretor comercial do grupo, Alejandro Salinas, garantiu que o comércio bilateral acontecerá pelo Corredor Interoceânico Amazônia Ocidental (a estrada do Pacífico). O grupo possui mais de 25 anos de experiência logística multilateral entre Peru e o Brasil.
“O centro de distribuição será em Brasileia e será inaugurado ainda este ano. Alho, cebola, quinoa, maca, morango, brócolis, sal rosa, são alguns dos produtos que vamos comercializar” acrescentou Alejandro.
Delegações peruanas das regiões de Arequipa e do Vale Sagrado dos Incas chegaram neste sábado na Expoacre. O espaço internacional é um dos mais visitados. O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita e a presidente da Anac, Waleska Bezerra, recepcionaram as delegações de produtores peruanos.
“É uma excelente notícia na primeira noite de Expoacre. Isso é resultado da política de comércio exterior que temos feito por determinação do governador Gladson Cameli. A expectativa é de aumentar o volume de negócios pelo corredor interoceânico”, disse Assurbanipal Mesquita.
Walesca Bezerra também comemorou a notícia afirmando que as negociações bilaterais caminham no rumo certo. “Não tenho dúvidas de que os resultados dessa feira serão históricos. Abrimos com chave de ouro a Expoacre com essa notícia de fortalecimento do comércio exterior trazida pelas delegações peruanas”, comentou Walesca.
Como parte da programação andina na Expoacre, a partir deste domingo,30, acontece a apresentação do Museu Vivo no espaço internacional da Feira. A apresentação valoriza tradições dos vales sagrados dos Incas.
“Aqui vamos valorizar nossa indústria têxtil, é uma belíssima apresentação que vai desde a retirada da lã até a produção de nossas roupas”, disse Melba Mamumillo, gestora do Museu.
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