A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira (11) para discutir a necessidade de ampliação do acesso a tratamentos para distonia no Sistema Único de Saúde (SUS).
A audiência atende a requerimento da deputada Meire Serafim (União-AC). Segundo ela, a distonia, que se caracteriza por contrações musculares involuntárias que resultam em movimentos e posturas anormais, afeta inúmeras pessoas no País, e o debate proposto visa lançar luz sobre as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos afetados e suas famílias.
"O objetivo é ampliar a conscientização pública e dos formuladores de políticas sobre a distonia e suas implicações. Devido à variedade de formas e gravidades da distonia, o manejo eficaz desta condição pode ser extremamente complexo e requer uma abordagem personalizada", afirma.
A deputada destaca que muitos pacientes com distonia necessitam de terapias múltiplas e interdisciplinares, incluindo medicação, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia. "No entanto, muitas dessas terapias podem não estar facilmente disponíveis para todos os pacientes, especialmente aqueles que dependem do sistema de saúde pública".
Meire Serafim ressalta ainda que o diagnóstico da distonia pode ser um desafio. "A falta de conhecimento sobre a condição entre os profissionais de saúde muitas vezes leva a atrasos no diagnóstico e tratamento, o que pode resultar em piora dos sintomas e qualidade de vida reduzida", acrescenta.
Convidados
Foram convidados para discutir o assunto:
- a presidente do Instituto Distonia Saúde, Maria Nilde Soares;
- o neurologista Heitor Felipe Lima;
- a neurologista pediátrica Patrícia Dumke da Silva Moller.
Confira a lista completa de convidados
A audiência pública está marcada para as 10 horas, no plenário 7.
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