O material foi encontrado em local de resíduos comum. O despejo ilegal é crime, passivo de detenção. Com esta atitude, a comunidade fica reféns a doenças e infecções
Moradores da localidade do Corte, na cidade de Irará/Ba, situado a 140km de Salvador, reclamam do descarte irregular do lixo hospitalar. Os cidadãos Iraraenses relatam que a situação ocorre há meses e que a Prefeitura Municipal não realiza a coleta corretamente. O gestor municipal de Irará/Ba, Derivaldo Pinto (PT), parece fazer “corpo mole” com relação ao descarte do lixo hospitalar. A má qualidade dos serviços prestados pela prefeitura vêm ocasionando transtorno para a população, que tem que ser obrigado a conviver om este desgoverno.
De acordo com a denúncia através do Whatsapp do Irará Livre (75) 98144-6463, o lixo hospitalar é armazenado de forma incorreta, junto com o lixo comum, para facilitar o descarte. O lixo produzido no PSF do Corte, administrado pelo Município, é despejado de forma irregular, podendo ocasionar a contaminação do solo.
O descarte irregular de resíduos no meio ambiente pode acarretar em sérios problemas de saúde para a população, causando doenças alérgicas, de pele e respiratórias. Em se tratando de lixo hospitalar, as consequências podem ser ainda mais graves.
Além de contaminar o meio ambiente ele pode representar riscos à saúde humana. Por exemplo, se um lixo hospitalar é descartado de forma incorreta e entra em contato com rios ou lagos terá uma ação de ampla contaminação e qualquer ser vivo que tenha contato com esta água poderá ser contaminado.
Doenças causadas pelo descarte do lixe irregular hospitalar
O lixo hospitalar que é armazenado irregularmente produz bactérias e fungos. Também atrai baratas, ratos, moscas, mosquitos etc. Esses animais podem transmitir doenças sérias, como dengue, febre tifóide, cólera, disenteria, peste bubônica e leishmaniose.
Normatização
A legislação brasileira prevê uma série de critérios que têm que ser observados no descarte dos resíduos hospitalares. Isso vai desde a separação, ainda na unidade de saúde, até o transporte, como, por exemplo, evitar carroceria de madeira, que facilita a contaminação, porque o material pode absorver detritos. Além disso, o veículo tem que ser lavável. Já a destinação ideal é a incineração. Ele não pode, simplesmente, ser enterrado junto com o lixo doméstico. Ainda deve passar por processo de descontaminação.
“Olha o descaso com a população, aqui na rua do corte. Jogaram um monte de lixo hospitalar. Com tanta doença, com tudo isso da Covid e o pessoal joga lixo hospitalar de forma irregular”, reclama um morador do bairro.
Será que o atual prefeito, Derivaldo Pinto (PT), sabe qual é a importância de um descarte adequado do lixo hospitalar?
O WhatsApp do Irará livre (75) 98144-6463
A população grita “ACORDA PREFEITO DERIVALDO!“
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