Foram lidos nesta quarta-feira (28) na Comissão de Infraestrutura (CI) os relatórios favoráveis às sabatinas de quatro indicados para compor a diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As sabatinas dos indicados ainda serão agendadas. Se eles forem aprovados pela comissão, os nomes seguirão para análise em Plenário.
O relatório da indicação de Fabricio de Oliveira Galvão para o cargo de diretor-geral do Dnit ( MSF 41/2023 ) foi elaborado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI). Galvão tem graduação em Sistemas de Informação e em Engenharia Civil, além de MBA em Infraestrutura de Transportes e Rodovias. Trabalhou em firmas privadas de engenharia e, em 2009, foi secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos em Extremoz, no Rio Grande do Norte.
Fabricio Galvão entrou no DNIT em 2015, onde foi, por seis anos, funcionário de carreira. Entre os cargos que exerceu, estão o de superintendente regional de Alagoas e chefe dos serviços de manutenção e de construção. Em 2022, foi secretário municipal de Infraestrutura de Maceió e no ano seguinte voltou ao Dnit, onde foi diretor-geral substituto.
A indicação do engenheiro José Eduardo Guidi para diretor de Infraestrutura Ferroviária do Dnit teve o relatório da senadora Augusta Brito (PT-CE) lido na CI pelo senador Marcelo Castro. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Guidi é especialista em Gestão Pública pelo Insper-SP. Ele atuou como responsável técnico de obras civis e de saneamento (2000), trabalhou como projetista e fiscal no Departamento de Obras e Serviços Públicos de Rondônia (DEOSP – 2000 a 2009) e foi coordenador e diretor do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de Rondônia (DER-RO).
No relatório da MSF 39/2023 , Augusta Brito argumenta que a formação acadêmica e o histórico profissional do indicado o credenciam para o desempenho das atividades junto ao Dnit.
A indicação de Fabio Pessoa da Silva Nunes para o cargo de diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit ( MSF 40/2023 ) foi relatada pelo senadorWellington Fagundes (PL-MT). O indicado é graduado em engenharia civil pela Universidade Católica do Salvador, e em processamento de dados pelo Centro Universitário do Estado do Pará.Fabio temmestrado em Estruturas e Construção Civil, pela Universidade de Brasília (UnB).
No Dnit, Nunes éhoje diretor de Infraestrutura Rodoviária substituto.
Já o parecer sobre a condução do engenheiro Carlos Antonio Rocha de Barros para o cargo de diretor executivo do órgão ( MSF 42/2023 ) foi elaborado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O indicado nasceu em Maceió em 1966. É formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Alagoas, curso que concluiu em 1988. Depois disso, entre 2012 e 2022, realizou três programas de pós-graduação em administração, orçamento e gestão pública.
Barros começou a atuar no Dnit em 2011 e, em 2021, retornou ao órgão após cinco anos. No retorno, ingressou como chefe do setor de infraestrutura predial, cargo que exerceu até 2022. Posteriormente, até maio de 2023, chefiou a divisão do mesmo setor. Depois desse período, tornou-se coordenador-geral substituto de modernização e gestão estratégica, função que exerce atualmente.
Criado em 2001, o Dnit é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes. O departamento é responsável pela manutenção, ampliação, construção, fiscalização e elaboração de estudos técnicos voltados para o Sistema Federal de Viação e para o tráfego de pessoas e bens nas rodovias, ferrovias e hidrovias.
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