Um desses profissionais, é o 3º sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), Paulo Alexandre do Nascimento Moura. “Em 2016, fiz o curso de tripulante operacional, hoje conhecido como Curso de Operador Aerotático (Coat), e ingressei na Ciopaer como Operador Aerotático. Nossa atuação é bem ampla, podemos auxiliar em operações na mata e no mar, por exemplo”, explica.
O sargento Moura indica a variedade de atividades que os operadores aerotáticos prestam às Forças de Segurança. “Prestamos apoio diretamente aos pilotos, seja nas orientações sobre obstáculos e no pouso em área restrita. Além de oferecermos suporte em situações de cerco policial, dando apoio aéreo às equipes em solo. Seja no monitoramento, na busca por pessoas que se perderam em matas e trilhas ou em resgates de afogados”.
Quando se trata do curso para ser operador aerotático, o sargento indica que o treinamento abrange tanto o conteúdo policial como do Corpo de Bombeiros, e prepara o profissional para as mais variadas ocorrências. “A atuação requer uma preparação complexa justamente porque envolve uma quantidade diversa de técnicas, como: salvamento aquático e em altura, noções de tiro e legislação de aviação. Assim, durante o curso, vamos aperfeiçoando conhecimentos que já temos quanto a resgates e buscas, mas dessa vez de modo mais direcionado para a operação aérea”.
O militar destaca que atuar na Ciopaer é uma realização na sua carreira. “Para mim, poder fazer parte e estar representando as classes de Operadores Aerotáticos (OAT) é uma realização. Sou muito grato pela oportunidade de integrar essa equipe e realizar tantos salvamentos. É uma honra atuar como OAT e auxiliar as forças de segurança e, principalmente, a população cearense”, concluiu o operador.
A formação do operador aerotático ocorre no Curso de Operador Aerotático (Coat), realizado por meio da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE) e conta com 428 horas/aula, dispostas em um intervalo entre 40 e 45 dias.
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