A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados debate, nesta terça-feira (27), a jornada da pessoa com doença renal no Sistema Único de Saúde (SUS). O deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), que propôs o debate, quer discutir as lacunas tanto na Atenção Primária à Saúde quanto na atenção especializada, no que diz respeito à carência de medicamentos, exames e consultas especializadas, e a inexistência de contrarreferência e de nefrologista para o acompanhamento dos casos.
O parlamentar explica que o diabetes é a principal causa de doença renal crônica no mundo e a segunda causa de ingresso na terapia renal substitutiva no Brasil, segundo o Censo Brasileiro de Diálise de 2020.
"O tratamento das pessoas com diabetes e o acesso aos exames mais importantes por meio as amostras de urina ou de sangue podem evitar a progressão da doença. Se a pessoa apresentar alteração em sua taxa de filtração glomerular (valores altos de creatinina) por pelo menos três meses consecutivos, é sinal de que já tem a doença crônica renal e precisa ter acesso ao nefrologista com urgência", explica.
Foram convidados, entre outros:
- o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha;
- a coordenadora da Associação Botucatuense de Assistência ao Diabético e Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade (Abad), Vanessa Pirolo; e
- o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira.
O debate será realizado à 10 horas, no plenário 7.
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