O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manifestou satisfação,em pronunciamento na terça-feira (20), com o depoimento do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. O testemunho do policial aposentado é uma oportunidade, segundo Flávio Bolsonaro, de combater a "falsa narrativa de golpe que a esquerda tenta impor ao Brasil".
O senador parabenizou o ex-diretor que, em sua opinião, "derrubou a narrativa de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi usada para fins eleitorais no primeiro e segundo turno das últimas eleições".
Ele afirmou que houve uma tentativa de membros da CPMI de desviar a atenção dos objetivos da investigação, "tentando desqualificar uma pessoa preparada".
Para Flávio Bolsonaro, desde o início a CPMI tentou impedir a convocação dogeneralGonçalvesDias, ex-ministro-chefe doGabinete de Segurança Institucional (GSI), que considera ser o maior pivô e motivação para a instalação da comissão parlamentar de inquérito.
—É a CPMI do golpefake, aquele que poderia ser dado pelo WhatsApp, quando o presidente Bolsonaro não era mais presidente, quando já tinha sentado, na cadeira da Presidência da República, o representante da esquerda. É uma tentativa de golpe que eu chamo de crime impossível — declarou.
Flávio Bolsonaro disse também que vai requerer na CPMI a divulgação, na íntegra, de conteúdo armazenado no celular do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid.
— Faço esse balanço que acho muito positivo e queria fazer a leitura para as pessoas que estão ainda tentando incluir uma narrativa ao presidente Bolsonaro de golpe. A leitura das suas próprias palavras, no dia 1º de novembro do ano passado: 'As manifestações pacíficas são sempre bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio, cerceamento do direito de ir e vir' — disse o senador.
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