O Senador Rodrigo Cunha (União-AL) defendeu nesta terça-feira (13), no Plenário, alterações na medida provisória que trata do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, chamado pelo governo de Desenrola Brasil. Segundo o senador, a MP1.176/2023 tem o foco em pessoas negativadas com dívidas de até 5 mil reais com cartões de crédito, bancos e financeiras. No entanto, em muitos estados brasileiros, esse não é o perfil principal das dívidas.
— No meu estado de Alagoas, e é uma situação que se repete no Ceará, no Rio Grande do Norte e em vários outros estados do Nordeste, o que leva o cidadão a estar negativado, na maioria dos casos, não é mais o banco, o cartão de crédito, a financeira. Em Alagoas, o que mais deixa o cidadão negativado é a conta de energia elétrica e, em segundo lugar, a conta de água, ou seja: os itens essenciais —relatou.
O senador informou ter se encontrado com o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços,e com outros integrantes do governo federal para apresentar sugestões. Disse que pretende se encontrar também com o ministro da Economia, Fernando Haddad.
Para Rodrigo, se o objetivo é beneficiar as famílias mais vulneráveis, o governo precisa olhar para “os diferentes Brasis” e levar em conta essas dívidas com itens essenciais, que vão se repetir todos os meses e que estão pesando no orçamento das famílias. O senador também sugeriu que o governo destine recursos para campanhas de educação ao consumidor.
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