Mesmo com as dificuldades de enfrentamento da pandemia, Governo autoriza reajuste de até 10,08% nos preços de medicamentos.
[caption id="attachment_1229" align="aligncenter" width="705"] Foto: Portal Sapo (Cabo Verde).O aumento foi anunciado pela CMED (Câmara de regulação do mercado de medicamentos). A medida começou a valer desde quinta feira (01) estabelecendo três percentuais máximos, de acordo com classe terapêutica e perfil da substância.
A alta nos preços contempla todos os medicamentos que necessitam de prescrição médica.
Os remédios são classificados pela CMED em três categorias: medicamentos sem concentração no mercado, os com concentração moderada e os com alta concorrência. Dessa forma, os reajustes são diferentes para cada categoria. Para os de maior concorrência a alta nos preços permitida é de 6,79%, os de concentração moderada é 8,44%. Já os sem concorrência a alta foi de 10,08%.
Segundo a Sindusfarma (Sindicato nacional da indústria farmacêutica), a alteração nos preços ainda não recompõe a alta dos custos do ano passado que foram aumentados, devido a crise sanitária.
Em nota a Sindusfarma informou que“ O enorme impacto econômico provocado pela pandemia resultou numa crise mundial de fornecimento de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e outras matérias-primas, além de aumento nas tarifas de logística e numa forte variação cambial, entre outros fatores, que elevaram os custos de produção da indústria farmacêutica instalada no Brasil, em valores muito superiores aos esperados”.
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